O Pão dos Pobres é reconhecido pelo trabalho que realiza na formação profissional de jovens e adolescentes. Atualmente, atende mais de 500 jovens nos cursos profissionalizantes, e parte deles não conta com a bolsa auxílio de Jovem Aprendiz. Empresas interessadas em atender a Lei da Aprendizagem – com o preenchimento da cota de 5% (médias) ou 15% (grandes) dos funcionários com jovens aprendizes – podem procurar a instituição. Dessa forma, estarão investindo na qualificação de futuros profissionais, além de cumprir com a obrigatoriedade legal.
Jovens do Pão dos Pobres participaram de uma audiência pública sobre a Lei do Aprendiz na quinta-feira, 3 de agosto, no TRT-RS. Foram convocadas 350 empresas sujeitas à legislação, com o propósito de esclarecer os empregadores sobre o dever legal e social da contratação de aprendizes.
O depoimento de dois jovens que participaram no programa de aprendizagem do Pão dos Pobres reforçou a importância e o sucesso desse investimento.
Raquel é moradora da Fundação Pão dos Pobres e faz curso de gastronomia e assistente administrativa. “Agradeço muito essa oportunidade, porque estou completando 18 anos e tenho para onde ir. Eu e meu irmão, que também foi jovem aprendiz, vamos alugar uma casa e poderei fazer o que quero com o meu futuro”, afirmou. O jovem Willian foi interno da Fase. Hoje, ele participa do Programa Oportunidade e Direitos (POD) e é aluno do curso de manutenção de computadores. “Nunca imaginei que um dia falaria para um público como esse. Se não fosse o POD e o curso, não sei onde estaria hoje, nem mesmo se estaria vivo ou morto. Mas agora estou aqui e quero continuar melhorando minha vida”, declarou.
